Essas três previsões – erradas – serviram para uma coisa: provar que a barba ainda está com tudo, e que o exército mundial dos barbudos tem poder.
Com certeza, a Gillette teve parte nessas previsões, porque ser barbudo passou a fazer muito sucesso e, com isso, as vendas de lâminas e barbeadores caíram mais do que a popularidade (e o desempenho) da seleção brasileira na última Copa.
Só que a empresa se deu muito mal, pois as tendências fashion apontam que a barba vai continuar, deve ser mais curta e arrumada, e mais longa só ao usar o cabelo maior, preso no tal coque samurai…
Eu sempre optei por não fazer a minha porque acho um saco, murcho e sem bolas. Anos atrás, quando trabalhava em um banco, até inventei para minha chefia que tinha alergia à lâmina de barbear e que por isso precisava ficar de barba. Colou.
Caso não saiba, existe diferença entre ‘fazer’ e ‘aparar’ a barbicha. E graças ao clube dos barbudos, zilhões de barbearias surgiram. Sentar (ui!) em uma cadeira para aparar a barba passou a ser tri legal, tchê!
Duas coisas que não sabia quando optei pela ‘praticidade’ é que ser barbudo dá trabalho (e traz mais gastos financeiros), e que existe uma linha muito tênue entre ser prático; ter preguiça de fazer a barba; ser estiloso e parecer mendigo.
Aliás, eis uma coisa que ninguém previu, mas aposto que será tendência: o look mendigo. Homens deixarão de gastar o dinheiro dos bons drinks em barbearias e salões de cabelereiros descolados, e passarão a sair com cabelos e barbas grandes e desgrenhados pelas ruas desse mundão.
Beijos, Gillette! Lancei uma tendência muito mais Mara Maravilha mundo afora, agora vou torcer para virar realidade e assim serei beneficiado!
Leandro Allegretti pretende voltar a escrever para o blog doqueosgaysgostam.com e torce pelo dia em que poderá sair pelas ruas desgrenhado como um homem das cavernas, sem ser julgado e/ou internado em um manicômio.