Existem três tipos de pessoas que me fazem enlouquecer, e não de um jeito prazeroso: 1) As inconvenientes; 2) As mentirosas e 3) As burras.
Sou um tanto sem noção nas mídias sociais, faço brincadeiras que podem ser tidas como inconvenientes por alguns (não com o desejo de chocar e/ou ser cruel). Mas sei de gente que AMA ser inconveniente, e quer ser lembrado pelos outros nem que seja porque causou, no mau sentido, em uma festa, no curso ou até na aula de balé… Vamos ao exemplo prático:
Em uma festa com amigos meus, um cara foi tão inconveniente que falamos mal dele por dias. Tudo porque ele nem havia sido convidado, foi estudar com um dos nossos amigos no lugar onde aconteceria a festa e se convidou para ficar. Daí, parando para analisar, o mínimo a fazer seria ficar de boa, mas, não! Parece que pensou “já que fiquei, vou causar!”.
O ser humano já começou me dando um coice daqueles na hora em que fui cumprimenta-lo. Tudo porque fui dar um beijo na bochecha dele e parei no meio do movimento, sei lá por que, e apenas o abracei. O ser então saiu gritando para todos da festa diversos palavrões junto da frase “se vai cumprimentar com beijo, dê o beijo, não finge”.
Como se não bastasse, deu um escândalo na janela do apartamento, após chegarmos com os comes e bebes porque demoramos no supermercado, e ficou espezinhando um dos meus amigos, aparentemente porque ele existia, respirava e estava ali. Como se não bastasse, não pagou a quantia devida pela compra dos comes e bebes… E para fechar a participação “ilustre”, resolveu ficar praticamente até ser expulso do apê, depois que todos os outros convidados já haviam ido embora.
Achava que havia encontrado todo tipo de pessoa errada na vida! Mas não. Já se passou de um mês do acontecido e ainda não sei se o ser tinha algum problema hormonal, se tinha um parafuso a menos ou se estava mesmo se esforçando para ser intragável e sem educação.
Resolvi “imortalizar” esse cara inconveniente neste texto apenas para que sirva como aviso: mores, não sejam inconvenientes. Quando em sociedade, atuem de acordo com as regras básicas da educação, principalmente em um evento para os quais vocês não foram convidados.
Isso se teu objetivo de vida não for do tipo “fazer tudo para que falem bem ou falem mal, mas falem de mim”, claro. Se for esse o caso, sinto muito por quem tem que te aturar, coisinha. Como esse não é meu objetivo de vida, apenas dançarei “Cara Caramba Cara Caraô” de costas para você, simplesmente porque ‘não estou disposta’ e ‘MY ANACONDA DON’T’.
Leandro Allegretti escreve para o blog doqueosgaysgostam e não tem paciência para quem dá uma de doido porque quer aparecer.