“Não às criações químicas e úteros alugados: a vida tem o seu curso natural, há coisas que não devem ser mudadas. Somos contra as adoções gay. A única família é a tradicional. Oponho-me à ideia de uma criança crescer com dois pais do mesmo sexo. Uma criança precisa de uma mãe e de um pai. Não consigo imaginar a minha infância sem a minha mãe. Também acredito que é cruel tirar um bebê de sua mãe”, declararam em março.
Em entrevista à Vogue este mês, Dolce pediu desculpas: “Eu sinto muito. Não foi a minha intenção ofender ninguém. Fiz uma busca interior. Falei muito com o Stefano sobre isso. Percebi que as minhas palavras foram inapropriadas e peço desculpas. São apenas crianças. Não precisamos de etiquetas, etiquetas para bebês”, afirmou o estilista que disse ainda que as pessoas podem e devem fazer o que desejarem . “Penso que qualquer pessoa escolhe por ela própria. Eu não sei tudo sobre a fertilização in vitro mas adoro ver pessoas felizes. É como a medicina. A ciência está aí para ajudar as pessoas”, afirmou.
Já Stefano Gabbana revelou pensar diferente do ex companheiro: “Quando me perguntam se quero ser pai, eu digo sim, porque não? Mas isso não é possível em Itália. Pensei ir à Califórnia para ter um bebé mas não poderia trazê-lo para Itália porque é preciso o passaporte da mãe. Eu informei- sobre adoção em Itália. É muito difícil para um casal heterossexual, imagine para um gay!”.
Depois de sofrerem boicote e críticas de celebridades do porte de Madonna, Elton John e Ricky Martin, os dois últimos gays assumidos, os estilistas resolveram se manifestar e admitir o erro das declarações.