Travesti atacada com gasolina e fogo ainda corre risco de morte em Curitiba

Na madrugada do dia 27, o Hospital Evangélico de Curitiba registrou a entrada de uma travesti que havia sofrido uma tentativa de homicídio quando se encontrava entre as ruas Paulo Kissula e Avenida Vitor Ferreira do Amaral, no bairro Capão da Imbuia. A vítima, que tem cerca de 36 a 37 anos, não portava documentação pessoal e relatou que foi atacada por apenas um homem, que jogou gasolina e ateou fogo ao seu corpo. 
 
Rafaelly Wiest, presidente do Transgrupo Marcela Prado, conta que visitou a Natasha, nome pelo qual atende a travesti, na manhã desta terça-feira e que os sinais da violência são dilacerantes. Natasha ainda está internada e, mesmo depois de cirurgia corre risco de morrer. O caso é grave e precisa de acompanhamento constante, as trocas de curativos acontecem com frequência e precisam ser feitas no centro cirúrgico, com anestesia geralm em ambiente estéril. A vítima encontra-se com parte do rosto, braços e peitos queimados, com ferimentos de queimafuras de 2º e 3º graus. Ainda não há previsão de alta. 
 
Wiest conta que o Transgrupo continuará assistindo a paciente e dando total apoio, mas que o caso é bastante complicado de ser resolvido, uma vez que a vítima era moradora de rua e não conta com identificação pessoal. A imprensa local chegou a dar duas versões para o fato, uma de que ela teria sido vítima de ataque promovido por um grupo de jovens, e outra de que teria sido uma ação de um ex-cliente. Nenhuma das versões foi confirmada pela polícia que ainda investiga o crime.
 
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