Cada vez mais a sociedade consegue compreender que o amor é universal e deve ser direito de qualquer pessoa, independente da orientação sexual. E isso está se refletindo na produção das Histórias em Quadrinhos, da Marvel e DC Comics, assim como nas Graphic Novels e publicações do estilo.
Personagens gays, como os de um jogo da geração jovem do Avengers e o Homem de Gelo do X-Man, estão aparecendo no universo Pop.
Ontem foi o Dia da Mulher e o jornal
Zero Hora publicou uma matéria interessante sobre o crescente número de mulheres consumindo HQ’s e como as editoras estão se adaptando ao criar personagens femininas empoderadas. Segundo um estudo da Graphic Policy, as mulheres já são 43,6% do público que tem interesse por HQ nas redes sociais. Mas a pergunta que permanece é: onde estão as personagens lésbicas?
No início de 2015, a edição número 39 da Mulher-Gato, traz a personagem beijando outra mulher. Foi como uma saída do armário, mas também serviu de confirmação, uma vez que os leitores já esperavam que ela fosse bissexual, mesmo tendo se envolvido com o Batman algumas vezes.
Outra personagem é Kar, das paginas de Fugitivos, que traz a história de jovens que fogem de pais que são vilões. Ela consegue expelir energia solar pelas mãe e tem sua forma verdadeira bastante luminosa e fluída. Na trama, ela conhece Xavin, um príncipe Skrull, que devota seu amor a ela. Kar conta que gosta de mulheres e, então, o príncipe muda sua forma para uma mulher, uma vez que tem essa habilidade. No início, ela tem receio porque ele continuava usando a forma masculina para lutar, mas aos poucos ele vai se adaptando e prova que vive e luta como mulher.
Outros exemplos são a Batwoman e A Questão. A representatividade ainda é baixa, mas está ganhando espaço nos universos das histórias em quadrinho.
