Todos sabemos sobre os golpes telefônicos realizados por presos através de telefone. Histórias de sequestro e falsos atendentes solicitando senhas de banco por telefone são apenas alguns dos exemplos. Nos Estados Unidos, um presidiário de Oklahoma foi bem além. Através de um site de relacionamento entre homens, Sean Siwek, de 34 anos, passou a fingir ser um michê de 24 anos para marcar encontro sexuais com homens que se afirmavam heterossexuais e, logo em seguida, fingia ser um advogado incriminando a vítima por abuso de menores e pedindo uma quantia em dinheiro, pois dizia que a pessoa com quem falavam seria um menor de idade. Siwek arrecadou cerca de meio milhão de reais com o golpe.
Já servindo os 20 anos de cadeia que foi condenado por assalto e roubo, na Lowton Correctional Facility, Sean passou a aplicar o golpe em homens que buscavam sexo com outros homens, por meio de perfis fakes num aplicativo de relacionamento. Devon Jones, um streapper de 24 anos que vivia em Elyria, Ohio, era um dos seus personagens. Siwek conseguiu cerca de 130 mil dólares de seis vítimas diferentes entre 2010 e 2012.
Ele se assumiu culpado no seu depoimento e a sua sentença definiu que ele precisará devolver o dinheiro às vítimas, creditou os dois anos que já cumpriu em prisões a sua sentença e ainda precisará ficar sob supervisão federal extra. Siwek terá o direito de abrir o pedido para liberdade condicional em 2023, apenas. Mas é provável que não conquiste o direito por mau comportamento. A pergunta que resta é: Como é possível que os presidiários tenham acesso à celulares com tanta facilidade, até nos EUA?