Na tarde desta segunda-feira, dia 21, o jornalista Gabriel Leão foi clicado usando apenas uma sunga preta, em frente à uma Igreja Universal na Zona Sul de São Paulo. Ele ainda continha a frase “Fora Bolsonaro” escrita à tinta em seu corpo, e levantava a bandeira LGBT. O rapaz era repórter no Nordeste, teve fotos íntimas vazadas na internet, e pousou semi nu em uma revista italiana e causou no Festival Lollapalooza deste ano tatuando o nome do festival no pulso e acampando antes do evento.
Perguntado sobre o protesto polêmico, ele disse ser um ato contra a candidatura de Bolsonaro à presidência e a homofobia religiosa: “Não quero desmerecer a fé de ninguém, não é desrespeito, e sim uma forma que encontrei de dizer aos homofóbicos religiosos que todo ser humano tem o direito de ir e vir e se comportar como quiser sem que faça mal ao outro. A fé de muitas pessoas podem matar; todos os dias existem casos de gays que são mortos por incompreensão através da fé. A religião deveria servir para agregar, somar valores e incentivar as diferenças e não punir as minorias”, declarou Gabriel Leão.
Ele ainda completa: “Um político como Bolsonaro não pode ser eleito Presidente, seria regredir o Brasil perante os valores sociais do planeta”, destaca o ativista.
(L.J.)