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10 grandes diferenças entre relacionamentos dos gays e das lésbicas

Redação Lado A 04 de Setembro, 2017 05h25m

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Você conhece alguém na balada, na faculdade, no trabalho, ou, mais provável ainda, em aplicativos de relacionamento. Conversa vai, conversa vem, ou nem conversa e já acontece um clima. Passageiro ou duradouro, as relações entre gays e lésbicas acontecem de forma diferente. Listamos 10 comparações para pensarmos nisso juntos. Obviamente não são regras de ouro e é possível discordar ou pensar em pessoas que não se encaixam, mas a idéia é esta mesma.

 
1) Lésbica quer casar e gay só quer pegar
Uma piada muito recorrente no meio LGBT, sobre lésbicas, questiona o que uma lésbica leva no primeiro encontro. A resposta: as alianças. Lésbicas têm fama de manterem relacionamentos duradouros e estáveis e  gays possuem relacionamentos mais curtos, regadoas a muito sexo e descompromisso. Será?
 
2) Beleza é mais importante para gays do que para lésbicas
O entretenimento voltado para o público gay, em sites ou revistas, sempre retratam modelos atléticos e semi nus.  Os mesmos produtos para o público feminino quase não existem, e demandam mais teoria e conversa do que imagens provocantes. A não ser que as lésbicas estampem produtos para o público masculino, aí sim, aparecem de forma sensual. Por outro lado, rapazes de aparência mais “comum” também fazem sucesso pois os “ursos” são muito desejados. Vale ressaltar que grande parte das fotos de aplicativos gays é de nudes.  Enquanto isso, as lésbicas procuram outros atributos além da beleza. 
3) Gays pensam mais na parte financeira do que lésbicas
 Quem não gosta de conforto e luxo? Uma vida estável e de poucas preocupações? Todo mundo quer! Não é que a pessoa precise ser rica, mas tanto para lésbicas e gays, é importante que a pessoa se importe com estabilidade. Se o boy já estiver bem posicionado financeiramente, ótimo. Por outro lado, lésbicas costumam conquistar as coisas juntas pela estabilidade da relação e procuram uma companheira para isso. 
4) Gays são “rápidos demais” e lésbicas “vão com calma”
O que isso quer dizer? As mulheres lésbicas, trocam em média 16 mensagens antes do primeiro encontro em aplicativos de paquera. Os rapazes não passam de 5. Observando essas comparações, o mesmo levantamento aponta que 5% dos flertes entre lésbicas resultam em namoro, contra 0,1% para os gays.  
 
5) Lésbicas dialogam mais do que gays 
Que um conversa menos do que o outro antes do primeiro encontro, nós já sabemos. Mas e quanto ao diálogo dentro do relacionamento? Ou durante a paquera mesmo, para aqueles que conversam mais, sobre o que falam? Ultimamente, o assunto universal, com crush ou namorado/a, é sobre signos. Porém, par as lésbicas não é só isso: é sobre signo, ascendente, lua, vênus, balada, gato, cachorro e qualquer coisa pertinente ao dia a dia das duas. Elas adoram falar sobre suas vidas uma com a outra. Eles, conversam muito sobre sexo, mas na mesma proporção conversam sobre bares e baladas, família, futuro, comida e sonhos. Os gays, depois de um tempo de relacionamento, mantém o diálogo como alternativa para manter um relacionamento saudável. A famosa DR (discussão da relação), muito comum também entre as lésbicas, são formas recorrentes para resolver conflitos e se conhecer. 
 
6) O que gays e lésbicas escrevem no perfil do relacionamento de pegação 
Geralmente, na tentativa de angariar pessoas com mais coisas em comum, as lésbicas fazem um texto com bastante informações tais com livros, filmes, música, séries, enfim, coisas com relação aos gostos e costumes delas. Os gays são mais diretos, claro, com exceção de alguns, mas principalmente em sites mais anônimos, as descrições são de cunho sexual. 
 
7) Número de parceiros sexuais dos gays é maior do que das lésbicas 
Considerando que as lésbicas são mais lentas e burocráticas para começar um relacionamento, entende-se que, devido a uma maior rotatividade de pessoas, os gays fazem mais sexo com pessoas diferentes. No entanto, as lésbicas fazem sexo na mesma proporção, com a diferença de ser com a mesma pessoa e de manterem uma relação sexual esporádica, mas longa. 
8) Gays afeminados e lésbicas masculinizadas são menos procuradas
Embora as lésbicas aleguem não se atentar muito para os padrões de beleza, uma situação curiosa acaba por se tornar um padrão. As lésbicas mais masculinizadas, muitas vezes têm sua identidade feminina questionada, e, por sua vez, podem ter dificuldades para relações  sérias.  Com  relação aos gays, caso não seja um homem padrão atlético ou “urso”, a opção das gays afeminadas é muitas vezes rejeitada. 
9) Inteligência é afrodisíaco 
Ao trocar mensagens com uma lésbica, a primeira coisa que muitas vezes é reparado, por mais que ela não mencione nada sobre isso, é a escrita. Pessoas que escrevem bem e com ortografia correta têm maiores chances entre as lésbicas. Os gays apreciam parceiros com bagagem cultural, uma pessoa viajada e com alguma habilidade em concordância com seus planos de futuro. 
10) Lésbicas assumem mais seus relacionamentos
Talvez devido à sociedade machista em que vivemos, a intolerância com os gays seja mais pesada do que com mulheres. Na verdade, aos dois grupos são dispensados preconceitos, a diferença é de que os gays são menosprezados por deixar a possibilidade de dominar uma mulher para se relacionar igualmente com outro homem. Por outro lado, a sociedade compensa a homossexualidade da mulher desde que esta seja para o consumo fetichista masculino. 
 
11) Bônus: Gays e lésbicas ao constituir família 
Diferente do que esbravejam os conservadores, gays e lésbicas têm plenas capacidades de constituir uma família. Os dois grupos adotam ou geram uma criança desde que realmente queiram ser pais e mães e estejam preparados para isso, e não por uma norma da sociedade. Despejam em suas crianças todos os valores e amor para que cresçam com alegria e tudo que uma criança precisa, almejam um futuro feliz e brilhante para seus filhos como a si mesmos. 
 
Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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