O sargento militar da Aeronáutica Juenil Bonfim de Queiroz, de 56 anos, assassinou a esposa Francisca Naidde de Oliveira Queiroz, de 57 anos. O motivo do crime seria o ciúme que o marido sentia da amizade entre a esposa e um amigo gay, Francisco Assis Pereira da Silva, de 41 anos. A esposa e o amigo foram mortos a tiros na noite de quarta-feira, 12 de junho, em Cruzeiro no Distrito Federal.
De acordo com o sargento e sua defesa, Juenil pensava que sua esposa e o amigo mantinham um caso extraconjugal. No entanto, as investigações levantaram que Francisco era gay e que mantinha apenas uma amizade com Francisca. Ainda segunda a polícia, na noite de quarta-feira, o grupo teria discutido na casa do casal. Após ouvir disparos, os vizinhos acionaram a polícia que precisou correr atrás de Juvenil.
Além de morador do condomínio, o sargento ainda era síndico do prédio. Moradores do local gritavam assustados apontando a direção de fuga do acusado. Após algumas buscas, a polícia logo conseguiu localizar Juenil que foi preso em flagrante. O sargento responderá por feminicídio e homicídio. Assim que foi capturado, Juvenil entregou a arma, uma pistola calibre 38, e assumiu o crime.
Frieza
Durante os trâmites para consumar a prisão do acusado, Juvenil chamou a atenção das autoridades pela sua frieza. Diante do juizado, na audiência de custódia, o sargento disse que debochou das vítimas. “Ta vendo o que acontece com homem que mexe com mulher casada?”, teria dito o criminoso. Esse trecho consta na ata que registrou o seu depoimento para a polícia e teria sido dito logo após o crime, diretamente para Marcelo Brito, marido de Francisco. A testemunha presenciou o crime e só não foi morta pelo sargento porque conseguiu fugir.