Após polêmica com prefeito, organização da Parada LGBT+ de Apucarana realiza ato para divulgar o evento

Redação Lado A 11 de Setembro, 2019 15h25m

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Os preparativos para a Parada LGBT+ de Apucarana já começaram e para chamar o público um ato foi realizado na cidade. Na manhã de hoje, 11, a organização da Parada, junto com outros grupos e representações LGBT+ se reuniram em frente à Prefeitura de Apucarana para realizar o ato. O objetivo foi chamar a atenção da população e do poder público para as demandas da população LGBT+ da cidade.

A data marcada para a Parada LGBT de Apucarana é o dia 17 de novembro. A concentração será na Avenida Curitiba, a partir das 13 horas. Depois disso, os grupos LGBT+ com trios elétricos seguirão pelo Centro da cidade até o Ginásio de Esportes do Lagoão. A organização do evento conta com a colaboração do Coletivo Unificar e uma das integrantes é a ativista trans Renata Borges Branco.

Prefeitura

Em nota de julho deste ano, a Prefeitura afirmou que não faz parte da promoção da Parada. Por outro lado, a autorização para uso das vias públicas na realização do evento ficaram para ser analisadas. Em meio ao impasse, o prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, teve seu nome envolvido em fake news divulgadas pela humorista travesti Valéria Huston.

Nos últimos dias, um vídeo difamatório contra Junior Femac começou a circular nas redes sociais. A gravação já foi tirado do ar. A gravação foi feita pela humorista Valéria Huston. De acordo com a polícia, a mandante do vídeo foi a auxiliar de barbearia Silmara Vanessa de Souza. Diante da grande polêmica que envolveu investigação policial, Huston se desculpou pelo vídeo. Segundo a humorista, ela foi “usada” para gravar sobre o prefeito.

A mulher que encomendou o vídeo disse que tudo não passou de uma brincadeira. Assim também alegou Huston em seu vídeo de desculpas. No entanto Silmara precisou comparecer à delegacia, junto com o prefeito que realizou um Boletim de Ocorrência. De acordo com o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, mesmo que a ação não cause prisão, a responsável poderá responder pela difamação.

Em solidariedade ao prefeito, Renata Borges Branco postou um vídeo em sua rede social no qual comenta o ocorrido. A ativista afirmou que a organização da ParadaLGBT+ de Apucarana respeita o indivíduo e a promoção dos direitos humanos. Borges afirmou ainda que acredita na Justiça. Além disso, todos os envolvidos com o ativismo LGBT+ da cidade estão disponíveis para qualquer esclarecimento.

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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