Sucesso de crítica, série Pose retrata comunidade LGBT+ dos anos de 1980 em Nova Iorque

A série Pose da Netflix estreou neste sábado (28) com um grande elenco que representa a diversidade. A maioria dos atores e personagens são trans e negros, evidenciando grupos que antes ficavam longe dos holofotes. Por isso, a produção já é considerada como uma das maiores e mais importantes séries representativas da história.

Os responsáveis por Pose são Ryan Murphy, Brad Falchuk e Steven Canals. Murphy é conhecido por outras produções de peso como Glee, Screem Queens, American Horror Story e American Crime Story. Junto com Pose, essas séries fazem do repertório de Murphy um verdadeiro leque de ousadia e inovação.

Com muito brilho, Pose conta os casos que aconteciam nos bailes e guetos LGBT+ de Nova Iorque nos anos de 1980 e início de 1990. A personagem Blanca, interpretada por MJ Rodriguez tem sua história representada na série. Ao lado de outros protagonistas negros, Blanca é uma mulher trans que acolhe jovens LGBT+ que foram expulsos de casa.

A série aborda ainda as icônicas casas noturnas muito frequentadas por LGBTs naquela época e que aos olhos da sociedade eram marginalizadas. Em meio a esse ambiente, muita música, brilho e luta demonstram a história de resistência LGBT+ através do tempo. Devido aos concursos que aconteciam nessas casas noturnas, Pose tem uma estética muito parecida com o seriado RuPaul’s Drag Race.

Outro assunto importante muito comentado pela serie é a epidemia de HIV dos anos de 1980. Por outro lado, os personagens soropositivos são retratados com alegria e demonstram a vontade de viver apesar da infecção. Assim, a série aborda a questão do HIV de forma mais leve e descontraída, sem deixar de falar sobre a importância da prevenção e do preconceito sofrido por soropositivos ao longo da históriPosea.

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