Redação Lado A | 02 de Agosto, 2022 | 14h25m |
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que homens que fazem sexo com outros homens reduzam o número de parceiros para evitar contaminação da varíola dos macacos. A declaração veio do diretor da OMS, Tedros Adhanom, nesta quarta-feira (27/07). Estudos recentes demonstraram que há maior incidência da doença entre homens gays ou bissexuais, o que infelizmente tem levantado mais um estigma para esse grupo. No entanto, especialistas também afirmam que a doença pode acometer qualquer pessoa, independente de sua sexualidade.
Durante a mesma coletiva, o consultor da OMS sobre HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, Andy Seale, afirmou que uma das formas de transmissão mais frequentes do vírus da varíola dos macacos é através das relações sexuais. No entanto, os estudos ainda devem concluir se a varíola dos macacos se trata realmente de uma doença sexualmente transmissível.
Além do contato sexual, há outras formas de transmissão da varíola dos macacos. O contato com as feridas causadas na pele do infectado e as gotículas emitidas no ar durante a fala são outras formas de compartilhar a doença. Roupas de cama, toalha e outros objetos compartilhados também podem ser portadores do vírus e contaminar outras pessoas.
Os sintomas da doença incluem febre alta, dores no corpo, dificuldades de locomoção e feridas na pele. Diante disso, Tedros afirmou sobre a importância de evitar se expor a pessoas que tenham esses sintomas para evitar contaminação.
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