Redação Lado A | 07 de Julho, 2014 | 12h04m |
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Mensagem similar foi lida pelo capitão da Colômbia e repetida diversas vezes durante a abertura do jogo, dedicado ao 13° Dia Anual contra a Discriminação e Racismo, da Fifa, que visa combater “a discriminação em todas as suas formas”. Até aí tudo lindo, porém uma cena chamou a atenção, entre as crianças que tradicionalmente entram com os jogadores antes da partida, nenhuma criança negra. O discurso se destoou da prática de alguma maneira em um país de maioria negra e parda. As mulatas também não estavam na abertura do mundial, talvez para não passar a imagem de um país destino sexual, mas poderiam ter colocado as senhoras negras baianas, oxente. Na torcida do Brasil, poucos negros, o que acontece em um país mulato como o nosso?
Da mesma forma, Ricky Martin, que saiu do armário entre a última Copa e esta, não ganhou o destaque merecido por ser autor de uma das músicas temas do mundial. A Rússia, sede do evento em 2018, não foi questionada ou sancionada por sua lei que proíbe a divulgação de idéias que sugiram que gays tem os mesmos direitos dos héteros. Nem mesmo as cores do arco-íris podem aparecer por lá. Aliás, também não apareceram durante a campanha da Fifa.
Agora note a torcida brasileira… quantos negros na foto?
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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