Com mais de 150 participantes, o evento foi organizado pelo Diretório Central do Estudantes (DCE). A Coordenação do Curso de Design de Moda (CODEM) e o Núcleo de de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência Estudantil (NUAPE), também colaboraram para a realização do encontro.

Os convidados discutiram sobre o preconceito e os espaços públicos negados aos LGBTs. Princialmente a população trans foi bastante debatida no encontro sobre suas necessidades específicas. A retificação do nome social e o direito à educação bem como aos postos de trabalho formais foram analisados. As pessoas trans presentes contaram sobre os preconceitos e discriminações que sofreram. Muitas superaram diversos traumas para que pudessem ocupar o espaço da UTFPR.

Liderança acadêmica trans

Esteve presente no evento a transexual Renata Borges. Estudante da UTFPR de Apucarana, filiada ao partido PSB, Borges contou sua luta por igualdade. A integrante do curso de Engenharia foi eleita recentemente como presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Sua luta é por maiores espaços para as pessoas trans nos locais públicos como a universidade. Renata contou também sobre os constrangimentos que passou quando fez o vestibular antes das normativas sobre nome social. A estudante disse que diversas vezes foi chamada pelo nome errado e direcionada ao banheiro masculino durante as provas.

Segundo Renata, eventos como o “Não somos invisíveis – Relatos de uma vida LGBT” são de extrema importância. A estudante também comemorou a presença do Diretor-Geral do campus, Marcelo Ferreira, como indício de que a UTFPR está aberta ao debate sobre diversidade. Outras ativistas importantes como Mel Campos, atriz e produtora cultural e Fernanda Matos também expuseram suas histórias de luta contra o preconceito.

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