Os dados oficiais foram de 2,4 milhões de pessoas. Mas não importa. O recorde da edição anterior foi batido, mesmo com todas as incertezas que circulavam a X Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. Eram 28 trios elétricos, muita gente e um dia agradável. Há 10 anos, éramos 2 mil, hoje somos mais de 2 milhões.
O modelito oficial era o verde e amarelo, mas havia cowboys, marinheiros, drags, heróis, vilões, uma grande festa que a cada ano atrai mais casais gays, heterossexuais e famílias. “Homofobia é crime”, foi o tema escolhido neste ano. Protestos contra a prefeitura da cidade marcaram o evento que não pagou a taxa de 75 mil reais solicitada pelo departamento de trânsito da cidade.
Muitos estrangeiros e seguidas festas tomaram conta da cidade no feriado prolongado. No domingo, além do jogo do Brasil, 8 mil gays foram ao parque Hopi Hari para o último evento do calendário paulistano. Uma feira de artesanato GLS também agitou o fim de semana.