“O poderoso mercado gay” foi o título da matéria da revista Istoé Dinheiro, deste fim de semana. Segundo a matéria “Empresas descobrem a força desse milionário segmento, formado por um consumidor que gasta mais que o heterossexual e é fiel às suas marcas”.
A matéria que antecedeu a parada gay de SP, traz números como “R$ 180 a R$ 200 milhões de reais” o lucro que a cidade tem com o evento, segundo a SP Turis. E que a parada de São Francisco (que tem 1 milhão de participantes) tem o patrocínio do Bank of America, MasterCard, Pepsi, Delta Airlines, entre outros. A matéria ainda afirma que para o IBGE, 10% da população do Brasil é homossexual. E que pela visão corporativa, são 18 milhões de consumidores.
A matéria ainda contempla empresários do dito ramo GLS como o proprietário da Álibi Turismo, Franco Reinaldo, também fundador do Bureau de Negócios GLS, um grupo de empresários gays e simpatizantes, empenhados em promover negócios e dar consultorias para empresas que querem dar mais atenção a esse consumidor. Mostrou o grupo de funcionários gays da IBM e a expectativa de gerentes de empresas que começam a trabalhar com os grupos GLS, como o Grand Mercure Hotel Ibirapuera, a seguradora American Life e da Tecnisa Construtora, todas empresas paulistanas.
O curioso fica por conta do perfil do público gay apresentado. Segundo a revista: 18 milhões de brasileiros são gays, 10% da população. 30% é o que eles gastam a mais do que os héteros. 40% estão em SP, 14% no RJ, 8% em MG e 8% no RS. 36% são da classe A, 47% são da B e 16%, da C. 57% têm nível superior, 40% médio e 3% ensino fundamental. Dados estranhos do censo GLS desenvolvido pelo site GLS Planet.