Após decisão foi do Tribunal de Família e Menores do Porto, os 13 menores de idade que participaram do assassinato da transexual brasileira Gisberta Salce Júnior foram condenados a penas que variam de 11 a 13 meses de internamento em centros educativos.
Gisberta era prostituta e portadora do vírus da aids e tuberculose. Foi assassinada em fevereiro deste ano. O crime ganhou visibilidade internacional devido à crueldade empregada. Por três dias a transexual foi humilhada e molestada com pedaços de madeira.
O tribunal dividiu o grupo em três, de acordo com o envolvimento no assassinato. Seis deles devem ficar 13 meses em reintegração semi-aberta, por crimes de ofensa à integridade física qualificada e profanação de cadáver. Cinco ficarão 11 meses internados em centro educativo por ofensa de integridade física consumada e os outros dois serão acompanhados por 12 meses por omissão de auxílio.
As penas foram leves pois, de acordo com o laudo médico, as agressões cometidas pelos menores não foram a causa mortis e sim o afogamento, sofrido depois que a vítima foi jogada no fosso de um prédio em construção.
Grupos homossexuais em todo o mundo contestaram a decisão do júri.