Em mais de 80 países, ser homossexual ainda é contravenção penal, em seis deles ser gay significa pena de morte. Tento em vista esse absurdo humanitário, a ministra francesa dos Direitos Humanos e assuntos externos, Rama Yade, irá propor uma resolução às Nações Unidas para mudar essa realidade. Rama pretende contar com o apoio da União Européia (UE), da qual é presidente temporária, seguindo a rotatividade para a principal cadeira do conselho.
A próxima Assembléia Geral das Nações Unidas será no fim do ano e a França representará a EU na ocasião. Ela deve contar com o apoio do governo britânico, do brasileiro e de alguns países latinoamericanos mas irá enfrentar chumbo grosso dos países islâmicos e alguns países da antiga URSS.
O Brasil já tentou incluir a livre sexualidade como direito humano mas teve que retirar a pauta após pressões internas e externas.