Esta semana, foi descoberto em Porto Alegre um grupo de seguidores de Hitler, no qual um dos integrantes foi preso em maio e que tinha ramificações na região metropolitana da capital e serra gaúcha.
O grupo era intitulado Neuland (Nova Terra em alemão) é a versão mais radical de militantes neonazistas em atividade pelo país há pelo menos três décadas. O grupo foi criado em São Paulo por R.B., 34 anos, coordenador de projetos especiais de uma das maiores empreiteiras do país, além disso, a Neuland pretendia eleger vereadores e prefeitos no Sul e em São Paulo. e planejava explodir sinagogas e atacar caminhadas gays, agindo tanto em São Paulo quanto Porto Alegre, segundo a polícia.
Para Paulo César Jardim, titular da 1ª Delegacia da Polícia Civil, que investiga neonazistas no Estado, em entrevista ao jornal Zero Hora, o objetivo da gangue além de atacar homossexuais e judeus é também disseminar o terrorismo no Estado. A polícia não confirma, porém os contatos mais prósperos do mentor da quadrilha estão na Serra gaúcha. A conexão com o estado começou a ser desbaratada em maio.
Na casa de supostos integrantes do grupo, a polícia apreendeu bombas caseiras e mais de uma centena de objetos como DVDs, fotos, livros, fardas militares e computadores. Para o delegado que investiga o caso, é certo que o próximo alvo do grupo seriam as Paradas Gays, por reunir milhares de pessoas.
Militares do Exército podem estar envolvidos com a quadrilha, pois pelo menos um soldado do 3° Grupo de Artilharia Antiaérea foi identificado. A polícia continua investigando o caso.