Homossexuais sofrem com preconceito nas escolas

A FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) realizou uma pesquisa que revelou que 87% dos participantes da comunidade escolar, entre alunos, pais, professores e servidores, tem um grau de preconceito contra homossexuais, bissexuais e travestis. Foram 18,5 mil pessoas em 501 unidades de ensino foram ouvidas, em todo o País.


Dos entrevistados, 98% afirmaram ter propensão a estabelecer algum tipo de grau de distância em relação aos homossexuais. E 44% dos estudantes do sexo masculino preferem não estudar com homossexuais. Nas meninas o índice é de 14%.


O que mais preocupou os pesquisadores é o fato do preconceito e a discriminação resulta, em situações em que pessoas são humilhadas ou agredidas. Quando se fala de homofobia, 17% dos entrevistados tem conhecimento de bullying (um tipo de violência psicológica comum entre alunos) na escola.


Não só os alunos homossexuais sofrem com a discriminação, os professores e funcionários também relataram passar os mesmos problemas. “O preconceito está presente tanto nas escolas públicas quanto nas particulares. Fizemos uma pesquisa recentemente e percebemos que a maior parte dos meninos gays sofrem preconceito”, lamenta o presidente da ONG ABCD´S (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual), Marcelo Gil.

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