O Cimeb – Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil – entrou com um pedido na Justiça de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) esta semana no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que penaliza administrativamente quem discriminar uma pessoa pela sua orientação sexual, a ação questiona a lei paulista, mas derrubaria todas as outras em estados e municípios. O relator da ação, ministro Eros Grau, já arquivou o pedido (nesta sexta) pela entidade não ter representação nacional, mas o susto ficou.
O texto da ADI fazia críticas ao conteúdo da legislação: “(trata-se da) lei da mordaça, uma vez que a manifestação pública sob o ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário aos homossexuais é passível de punição”.
Para a associação evangélica, outros grupos também sofrem discriminação e nem por isso tem uma lei que os protege. Os negros, mulheres, idosos, portanto a lei iria contra o princípio constitucional da igualdade entre cidadãos. Eles devem tentar novamente.