O novo Presidente da Assembleia da ONU, Ali Abdussalam Treki, está deixando a Associação Internacional de Lésbicas e Gays (ILGA) preocupada com sua conduta de não considerar a proteção da vida e segurança de lésbicas, homens gays, transexuais, intersexuais e bissexuais ao redor do mundo uma questão de diretos humanos. Treki, em sua primeira fala na Assembléia da ONU, declarou contrario em relação a Declaração em favor da descriminalização da homossexualidade assinada por 66 países e lida pelo representante argentino em dezembro de 2008, em Nova Iorque.
Pode-se concluir que o novo presidente é favorável à criminalização de indivíduos LGBTL. A situação gerada pelo novo líder de uma instituição que supõe-se resguardar todos os direitos humanos não poderia ser pior. A IGLA pediu aos representantes dos Estados signatários da Declaração contra a criminalização da homossexualidade, que o Sr.Treki reveja uma nova posição por suas próprias palavras. Segundo o líder muçulmano, para ele, a descriminalização da homossexualidade é “inaceitável para a maioria do mundo” e que “há alguns países que permitem isso, achando ser um direito democrático”.