Os grupos Comissão Internacional de Direitos de Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC) e a Venezuela Diversa A.C. querem uma posição do governo venezuelano a respeito da prisão de 19 militantes gays no país no último dia 9 de novembro. Os grupos ainda alertam para a possibilidade de abuso policial e perseguição homofóbica. Na noite do dia 9 último, Yonatan Matheus e Omarliv Márquez membros da ONG Venezuela Diversa foram detidos na capital venezuelana na rua Villaflor enquanto filmavam a região que concentra boates e público gay.
A polícia então deteve outras pessoas, entre elas 11 menores, agredindo-os e xingando-os. Os detidos tiveram seus documentos e celulares retidos. Um dos ativistas, que havia escondido seu telefone, chamou a defensoria pública. Os ativistas e dois menores foram liberados na estrada Francisco Fajardo, pouco depois da meia noite e tiveram que andar até o Centro. Os demais detidos foram encaminhados para a sede da polícia de Caracas.
Após a instalação do programa “Operativo Caracas Segura”, a comunidade gay vem sendo importunada por policiais de forma constante na cidade. A Promotoria Pública investiga as prisões e grupos de direitos humanos reclamam do abuso de poder dos policiais.