A resolução nº 209/209 do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) foi publicada nesta quarta-feira, dia 11, no Diário Oficial do Estado de São Paulo e a partir de agora há um protocolo para atendimento às pessoas que querem mudar de sexo e travestis e como deve ser baseado no respeito e na integralidade.
O paciente tem o direito de ser chamado pelo nome que quiser, independente do registro civil. Além disso, tratamentos psicossociais, psiquiátricos, psicoterapêutico, endocrinológico, estéticos e outros são garantidos à pessoa. A resolução foi elaborada em razão do preconceito e o desconhecimento de médicos a respeito da mudança de sexo e questões de gênero que geravam preconceito contra travestis e transexuais.
Desde junho deste ano há um ambulatório na cidade de São Paulo especializado em transgenitalização. Há também grupos de profissionais especializados na inclusão social das pessoas que optaram pela mudança. A operação de readequação genital é garantida pelo SUS – Sistema Único de Saúde – em todo o Brasil e cinco hospitais devem em breve passar a fazer a cirurgia, incluída este ano como direito de todas as transexuais.