Fabio e Tiago eram grandes amigos, um até parecia irmão do outro – devido ao grau de afinidade. O começo dessa amizade surgiu no colégio onde estudaram o Ensino Médio e a partir daí evoluiu para um sentimento incontrolável.
Fabinho, ao completar dezoito anos, percebeu que era gay e temeu perder a amizade de Tiago, seu melhor amigo. Por tal razão, começou a entristecer, afastar-se do amigo e sofrer calado. Um certo dia, Tiaguinho, enfurecido, resolve questionar Fabio em sua residência:
– E a nossa amizade? O que eu fiz de ruim para merecer seu desprezo?
Fabio responde tartamudeando:
– Se você soubesse um segredo meu a amizade acabaria, por isso acabei antes.
Tiago diz:
– Já sei e nunca me importei, sabia antes de você, nada vai mudar!
Fabio fica plangente quando Tiago se aproxima e dá um beijo na sua boca. As mãos se tocam e deixam os eflúvios do prazer fluírem. Era a primeira experiência de ambos, mal sabiam manusear um preservativo. Que importa a inexperiência? O êxtase onírico que embalava os dois era suficiente para motivá-los a descobrir os sabores da vida. Mãos curiosas; bocas sedentas; suores e olhares compenetrados fizeram daquele quartinho um mundo à parte. Os jovens curtiram frugalmente aquele momento singular e excêntrico.
No fim das contas, viraram namorados e estão juntos até hoje. Transam diariamente como se a cada dia o tesão aumentasse. Fabio é louco por sexo oral e Tiago louco pela língua de seu amante. Qualquer lugar serve para que curtam um sexo bem gostoso, desde um motel barato, o matagal do Parque Barigüi e até um banheiro de rodoviária.