A Polícia Civil de São Paulo apresentou na última sexta –feira os suspeitos de jogarem uma bomba de fabricação caseira em uma multidão na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, no dia 14 de junho deste ano. Em junho, 22 pessoas ficaram feridas pelos estilhaços que na ocasião chegou a ser atribuído a um rojão. A bomba não foi jogada de um edifício no Largo do Arouche, mas de um grupo neonazista que estava na rua e ela explodiu no chão, atingindo as pessoas que dispersavam da Parada.
Foram identificadas nove pessoas que participaram do atentado. Duas delas eram menores. Com a prisão de dois participantes na última semana por causa de uma briga entre skinheads e punks, a polícia chegou a mais suspeitos na sexta-feira passada. O grupo se chamaria Impacto Hooligan e eles teriam planejado o ataque. Três mulheres e quatro homens estão presos e devem ser acusados de formação de quadrilha e lesão corporal. Na casa dos acusados foram encontrados materiais nazistas e ligação com grupos que atuam no Paraná e no Rio Grande do Sul.