Chris Bryant, 48, ministro britânico para a Europa, gay assumido, fez a previsão esta semana para o site pinknews que em 10 anos o casamento gay será reconhecido em toda a Europa. Ele também revelou que casais gays britânicos que realizaram a união não estão tendo seus direitos reconhecidos em outros países da União Européia, muitas vezes eles precisam separar e casar novamente, pois não há acordos sobre estas questões burocráticas.
A comunidade Européia está pressionando outros países para que reconheçam a união civil e também as realizadas em outros países, entre pessoas do mesmo sexo, como acontece em todo o Reino Unido. Segundo ele, restam apenas 11 países a cumprirem essa meta de legalização da união gay, e dois deles já se posicionam favoráveis a mudança. 13 países do bloco reconhecem os casais gays com alguma lei específica. Bryant se disse surpreso com o reconhecimento do casamento gay na Irlanda e afirmou estar desapontado com a homofobia russa.
O presidente da ONG Stonewall, Ben Summerskill, disse que apóia a posição do ministro britânico e que a atitude vai facilitar a vida dos gays e lésbicas que percorrem outros países da União Européia a trabalho ou para o turismo.
Apesar de o combate a homofobia e o reconhecimento das uniões homoafetivas fazerem parte dos compromissos da União Européia, muitos países, principalmente os que entraram nos últimos anos, usam todos os seus prazos e medidas possíveis para atrasar o reconhecimento dos casais homossexuais.