Religiosos e gays se unem e fazem parada histórica pedindo tolerância na Jamaica

Uma união pouco provável e um cenário menos provável ainda. Considerado um dos países mais homofóbicos do mundo, a Jamaica foi palco de uma manifestação contra a intolerância no último dia 7 de abril, quarta-feira. A primeira parada do país teve a bandeira gay e foi um marco na vida de homossexuais da ilha caribenha.


A primeira marcha pela tolerância uniu membros da Igreja Metropolitana, aberta aos gay, e membros de organizações gays na Baía de Montego. A bispa lésbica Nancy L. Wilson puxou a marcha que reuniu mais de 100 participantes que pediram não apenas tolerância aos homossexuais mas para as pessoas vivendo com o HIV/AIDS, entre outras minorias, com a presença de familiares dos grupos.


Antes de ir para a Jamaica promover o evento, a bispa se encontrou com o presidente Barack Obama. A Jamaica é conhecida por ser a casa de cantores de Reggae homofóbicos e atos de violência contra homossexuais. Por lá é arriscado ser homossexual. Há relatos de verdadeira caça aos homossexuais no país, com espancamentos e invasões de casas de homossexuais e até uma cidade que em 2007, promoveu o dia de erradicação dos gays, quando baniram da cidade os moradores homossexuais por meio de violência.

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