I Marcha Contra a Homofobia em Brasília tem saldo positivo

Com participação de 45 caravanas de todos os cantos do país e mais de 3 mil participantes, a I Marcha Contra a Homofobia, realizada nesta quarta em Brasília, conseguiu o compromisso do governo federal em criar o Dia Nacional Contra a Homofobia e ainda reunir ativistas com 15 ministérios para conversar sobre as prioridades do movimento gay. O protesto começou na Catedral Metropolitana e seguiu rumo ao Congresso Nacional e contou com a presença de parlamentares e celebridades.


A marcha foi colorida mas de longe se pareceu uma Parada. Ao invés de música, foram ouvidos gritos de ordem e apelos para que o país deixe de ser homofóbico e garanta os direitos civis dos homossexuais. Além da aprovação da PL 122, que pune os crimes homofóbicos, a aprovação da união civil de parceiros do mesmo sexo, o direito a alteração documental e nome social para travestis e transexuais, a marcha pediu ainda por um estado laico, sem interferência das igrejas, sobretudo as fundamentalistas, que pregam o ódio contra os homossexuais. As travestis e transexuais (e algumas drags) abriram o protesto, lembrando os 200 crimes contra homossexuais cometidos em 2009, a maioria dele contra este grupo.


Para Marcio Marins, secretário da região Sul da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays e Transgêneros – instituição que organizou a marcha, o evento cumpriu com o seu dever.


 

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