Após muita luta por parte da comunidade gay argentina, aprovação pela câmara dos deputados e até do apoio proferido pela presidente Cristina Kirchner, a Comissão de Legislação Geral do Senado da Argentina emitiu esta semana, na terça-feira, parecer contrário a lei que permitiria que os matrimônios homossexuais fossem igualmente perante a lei aos dos heterossexuais.
Em contrapartida, após horas de discussões, os senadores criaram um documento sugerindo que ao invés de um casamento, os homoafetivos façam uma união civil, a qual por sua vez não garante aos desposados o direito de adoção e fertilização assistida.
Militantes gays e alguns senadores ainda se posicionaram contra a decisão do Senado, alegando que o ato é um retrocesso aos direitos dos gays já conquistados naquele país. Desta forma, a decisão final desta primeira empreitada sairá no dia 14 de julho, quando o Senado volta a se reunir para votar novamente sobre o projeto de lei do casamento gay.