Apesar de anunciar que os servidores militares gays não devem sair do armário até uma definição da questão, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira por meio de sua porta-voz que aceitará a entrada de homossexuais nas Forças Armadas, como mandou uma decisão de uma juíza federal.
Com estimativa de mais de 14 mil pessoas homosssexuais afastadas das Forças Armadas pela política “Don´t ask, don´t tell”, desde sua implementação nos anos 90, agora é a vez de muitos deles se reintegrarem ao serviço militar. A política proibia gays de assumirem-se homossexuais nas forças e que superiores questionem a
de servidores. Na prática, a heteronormatividade dava liberdade e recompensa aos héteros e calava os gays, que eram expulsos ao serem denunciados ou descobertos.
Daniel Choi, expulso do exército por contar ser homossexual, serviu por dois anos no Iraque e já se alistou no estado de Nova York. “Isto significa muito para mim, não só porque poderei continuar servindo o exército, mas porque agora tenho uma fé renovada no nosso governo, que está do lado da Constituição e das pessoas”, afirmou ele a um canal local de tevê quando se alistava em um posto em Manhattan.