Desde 1999 reconhecendo a união civil, a França declarou esta semana que a proibição do casamento gay no país não fere a carta magna do país, famosa por proclamar os ideais de Liberdade, Fraternidade e Igualdade mas que reconhece apenas o casamento civil entre homem e mulher. Nesta sexta-feira, a Corte Constitucional do país adotou a decisão de que é competência do Legislativo alterar as leis e que não se trata de uma questão de Constitucionalidade da lei existente.
Apesar dos anseio da comunidade gay e de 58% dos franceses que apóiam o casamento de pessoas do mesmo sexo no país, a exemplo de Portugal, Bélgica, Espanha, Holanda, Noruega, Suécia, Argentina, Afric do Sul e Islândia, a Corte optou por deixar a decisão para o Parlamento ou mesmo o próximo presidente, que assumirá em 2013. O próximo ano é de eleições no país e a pauta deve ganhar o debate político.