Alerta. Apenas 15% dos nossos leitores disseram, em enquete realizada na semana passada, que não são afetados pela homofobia, discriminação e preconceito. Já 55% alegaram que se estressam muito e 30% disseram que a homofobia os estressa pouco, mas que os afeta de algum modo.
O estresse é perigoso. Quando o estresse persiste por muito tempo, pode comprometer a saúde de quem se sente assim, levando à depressão, ao suicídio, ou mesmo a doenças físicas. O estresse é uma resposta natural do organismo a um perigo, herança genética e evolutiva da espécie humana que prepara o corpo para fugir ou lutar. Como hoje não precisamos nos defender de predadores, este gatilho é disparado frente a situações adversas como dor, frio, calor, problemas de relacionamentos, ou medos, entre outras situações.
A liberação repetida do hormônio de estresse diminui a liberação de serotonina, responsável pela sensação de bem estar. O estresse diminui a qualidade de vida e traz prejuízos na saúde e na psique, desenvolvendo ansiedade e outras características. Quem sofre de estresse tem mais chances de sofrer um derrame, de ter infecções, distúrbios gastrointestinais, desordens alimentares – com perda ou ganho de peso, diabetes, insônia, dor de cabeça, impotência, redução de memória, problemas de pele, entre outros sintomas.
Uma boa alimentação, momentos de lazer, uma dieta saudável, animais de estimação, exercícios e boas práticas de saúde são algumas formas de aliviar o estresse. Como a fonte do estresse, a homofobia, não pode ser facilmente descartada, viajar para países e locais que aceitam melhor os homossexuais pode ser também outra tática para tirar a tensão. Participar de grupos e iniciativas que combatam o preconceito pode dar a sensação de que fez a sua parte e podem ajudar no combate ao estresse coletivo.