Em entrevista esta semana, Lady Gaga se pronunciou sobre a proibição de trechos de sua música Born This Way na Malásia e disse que não irá editar o clipe da música. Com censura de algumas rádios e pedidos de alteração de redes de TVs, Gaga disse que fez assim pois concorda com o que está lá.
“Obviamente discordo, senão não teria colocado na letra da música sabendo que ela poderia entrar no Top 40 das rádios. Todos os jovens na Malásia que querem que essas palavras apareçam no rádio, é seu trabalho e dever como jovem fazer com que a suas vozes sejam ouvidas. Precisam fazer de tudo para ser libertados dessa sociedade: devem ligar, não podem parar, precisam protestar – de maneira pacífica. Eu não acredito na violência. Eu não acredito na negatividade. Não há necessidade de ser depreciativo. Você deve lutar por aquilo que acredita”, disse a cantora.
Sobre os pedidos de edição do clipe oficial de Born This Way, Gaga avisa: “Não consigo dizer a quantidade de vezes que recebo pedidos de canais de televisão para editar uma parte do vídeo. Eu só digo: Avisa que eu não o vou fazer. Se eles não querem tocar, eles não precisam. É assim. Porque se o artista constantemente está sendo moldado, e mudando e cedendo o que faz pela maquina, então os artistas se tornam partes da máquina. Eu não quero ser parte da máquina. Eu quero que a máquina seja parte de mim”, disse a cantora, inspirada. A nova música de Gaga é o título de seu novo trabalho que estréia em maio. Born This Way diz que não há problemas em ser gay, bi, lésbica ou transexual.