O escritório King & Spalding, uma das maiores empresas de Direito dos EUA, com mais de 800 advogados, contratado pelo Partido Republicano a US$520 por hora, se retirou da missão de defender nos tribunais que o casamento gay é inconstitucional. A decisão foi comunicada esta semana pelo presidente da empresa, Robert Hays Jr, depois que grupos gays fizeram um protesto em Atlanta, onde a empresa é sediada.
Grupos gays organizados com apoio de estudantes de Direito passaram a ligar para clientes da empresa, denunciando que a King & Spalding estava apoiando a não legalização do casamento gay no país. Funcionários gays e clientes aumentaram o coro de reclamantes e finalmente a direção cedeu à pressão.
A campanha contra o casamento gay é financiada por um grupo de parlamentares e vai contra a promessa de campanha do presidente Barack Obama de instituir a igualdade entre todos os norteamericanos. O advogado conservador responsável pela conta contra o casamento gay, Paul Clemente, já anunciou que irá procurar outro escritório para representar o projeto.
Há rumores de que a Coca Cola, uma das maiores clientes do escritório, tenha questionado a participação do contratado contra o casamento gay.