Depois do incidente em uma calourada no último dia 2, quando um casal gay e uma lésbica foram agredidos dentro da instituição, no campus Pampulha, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promete criar uma campanha contra a homofobia para seus alunos e comunidade. “Queremos lançar uma campanha intensiva e permanente contra a discriminação, com ênfase para os casos de homofobia”, explica o diretor de Assuntos Estudantis, professor Luiz Guilherme Knauer, professor do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências.
Sobre o caso, nos próximos dias, o reitor Clélio Campolina deverá nomear os integrantes da comissão de sindicância que terá prazo de 30 dias para averiguar o ocorrido no início do mês. Será instaurada então uma comissão de inquérito para, se for o caso, abrir processo de punição. “Caso o agressor seja aluno da UFMG, será proposta uma punição exemplar. Caso não seja integrante da comunidade acadêmica, os dados serão entregues às autoridades competentes”, explica Knauer.
A universidade já teria se reunido com os alunos agredidos para dar sequência a denúncia formal das agressões na esfera criminal e junto com entidades estudantis, entre elas um grupo gay de universitários, o Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds!), foi destacada a campanha “Bocados de Gentileza”, já existente na UFMG, para atuar na diminuição do preconceito de dentro da instituição.