“Nojento aquele beijo gay exibido no programa eleitoral do Leonel Camasão, do PSOL. Tão asqueroso quanto alguém defecar em público ou assoar o nariz à mesa. Gostaria de saber qual a necessidade de expor suas preferências sexuais em público. Para mim isso é tara, psicopatia. No mínino falta de decoro. E a “figura” quer ser prefeito e ainda se diz jornalista”, publicou no última sexta feira a coluna Atalaia do editor chefe do jornal A Cidade, de Joinville, Santa Catarina.
O jovem político Leonel Camasão tem apenas 26 anos e é casado com a Rebecca há 2 anos. Ele defende a população LGBT de Joinville e tem histórico de militância no segmento, por isso, contou ele à Lado A, que resolveu usar a campanha pró cidadania LGBT do PSOL para a presidência da república em 2010 em seu programa eleitoral.
Camasão, que também é jornalista, imediatamente denunciou o jornal à promotoria de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e levou a nota para as redes sociais. A comunidade gay local ficou chocada e reagiu. As palavras ainda ecoam: “Nojento aquele beijo gay exibido no programa eleitoral”.
O partido de Camasão entrou com um pedido de resposta contra o jornal e a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais deve se pronunciar sobre o caso esta semana, o gabinete do deputado federal Jean Wyllys, do Psol, também deve se manifestar.