Bruno Portieri e o Diego de Souza, que agrediram o bancário gay e estudante, André Baliera, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, no início do mês, não serão mais acusados de tentativa de homicídio. Isso porque os advogados dos acusados conseguiram descaracterizar o crime de homofobia e também como tentativa de homicídio. Agora eles pedem um pedido de liberdade provisória e relaxamento do flagrante.
O pedido foi levado ao Fórum da Barra Funda e a decisão final deve sair ainda esta semana. Se considerado mesmo um crime de menor poder ofensivo, o estudante e o personal trainer, presos em flagrante, poderão responder em liberdade. Atualmente eles estão em no Centro de Detenção Provisória de Osasco e aguardam a decisão sobre de crime serão acusados.
Se condenados por lesão corporal, podem receber pena entre três meses a 1 ano e, por serem réus primários, podem pagar cestas básicas. Já se fossem acusados de tentativa de homicídio, poderiam pegar penas entre 2 a 12 anos de prisão, sem relaxamento, em razão dos agravantes. O caso passou do tribunal do júri para o Departamento de Inquéritos Policias.
Ao saber da mudança na acusação, André Baliera se disse surpreso e indignado. “Para mim, a cadeia não importa, mas acho que chamar de lesão corporal é banalizar o que aconteceu comigo”, afirmou a vítima.