Averso a expor a sua privacidade, o diretor Miguel Falabella, 55, foi capa da revista Serafina deste mês e falou de sua intimidade e, pela primeira vez, assumiu sua homossexualidade, embora de maneira relutante e discreta. “Fui casado a vida inteira. Dou muito beijo na boca. Se não fosse feliz nessa área, não seria o artista que sou. Sempre fui honesto, coerente. Nunca fiz número nem saí posando de outra coisa. Nunca escondi o que eu era para ninguém”, afirmou o artista que disse ainda que perdeu o tesão em atuar para a TV, para qual prefere escrever. Na semana passada, um comentário de Falabela em seu Facebook virou hit e falava justamente sobre a sua privacidade, criticando as pessoas que se expõem na rede social.
Miguel Falabella: “Não preciso sair sacudindo bandeira na Parada Gay”
O loiro famoso por apresentar por anos o programa global Video Show, que já foi considerado mau com os colegas e hoje é tido como um gênio na produção, criação e direção de grandes espetáculos, especialmente musicais, nos quais se especializou, está em “Alô, Dolly!”, que estréia em Março em São Paulo. A peça musical, que tem roteiro, direção e produção assinados por Falabela, que também atua, tem um casal de lésbicas. “É a minha maneira de fazer ativismo. Não preciso sair sacudindo bandeira na Parada Gay. Há outras maneiras de dizer às pessoas que isso tudo é uma grande bobagem, que todo mundo morre no final. Então, vamos ser felizes com quem a gente escolhe ser feliz”, filosofou ele.