O crime ocorreu na rua Trajano Reis que acumula diversos crimes entre os dois grupos e é chamado de “Centro do Inferno” pelo delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios de Curitiba. O jovem tentou se esconder em um bar mas foi alcançado e morto com uma facada no pescoço. E onde estava o policiamento? Se é sabido que a região concentra crimes, porque não há trabalho policial intensificado por lá?
Tido como um ativista de respeito e instruído, o jovem punk frequentava diversos movimentos sociais. “Nessa madrugada, covardemente, um grupo de nazistas perseguiu e assassinou um irmão nosso de Curitiba. Esse cara me recebeu a primeira vez que colei lá, e mesmo não sendo tantos rolês juntos, todas as vezes que nos trombamos foi especial. Cara especial e cheio de amor, sempre na luta, no MPL, na Bicicletada, no Veganismo, Marcha das Vadias, nos coletivos e manifestações, e não, não era um punk ganguista, era um punk ativista, consciente e contestador… luto eterno por esse grande companheiro que caiu ” escreveu um amigo punk em um blog na internet em homenagem ao colega morto.
Infelizmente, essa violência já reacendeu sentimento de vingança entre os punks e essa onda de barbárie parece que não terá fim.