Após duas horas de reunião hoje com os líderes partidários tentando convencer o deputado e pastor Marco Feliciano a deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDH), o deputado permanece no cargo. Somente ele pode abrir mão do cargo, já que foi eleito por seu partido e tomou posse, depois da comissão ficar com o PSC por meio de um acordo partidário de divisão das comissões.
Irônico, Feliciano disse que perdeu peso, seis quilos, por conta da pressão para renunciar que vem sofrendo e está feliz com isso, disse ainda que só deixava a comissão se os petistas João Paulo Cunha e José Genoino, ambos paulistas e condenados no Caso do Mensalão, abrissem mãos de suas cadeiras na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A partir de agora, o pastor se comprometeu em reabrir ao público as sessões da CDH. Os partidos PMDB, PR, PSD, PRB e PMN defenderam a permanência do deputado no cargo, com base no regimento da casa. O PSDB não participou do encontro.