Kaitlyn Hunt, da Flórida, EUA, está presa desde Fevereiro e sua família luta por sua liberdade. Ela foi enquadrada em uma lei estadual que não permite envolvimento sexual com menores entre 12 e 16 anos de idade . A lei que condena a “agressão lasciva e indecente de criança de 12 a 16 anos” vale para todos mas o estado não possui nenhum registro de rapazes presos por namorar meninas menores. Sua família diz que a lei está sendo aplicada por homofobia da família da outra moça, que denunciou o relacionamento que havia começado quando Kaitlyn também era menor de idade.
“Eles nunca chegaram para nós como pais, nunca tentaram falar conosco… e vem dizer que tinham um problema pelas garotas estarem namorando”, afirmou a mãe da jovem presa, Kelley Hunt-Smith, no Facebook. “O que eles querem é destruir a minha filha, eles acham que ela transformou a filha deles em lésbica”, desabafou a mãe que está desesperada.
A polícia prendeu Kaitlyn em casa, em 16 de Fevereiro e ela está detida deste então. As duas se conheceram no colégio, de onde Keitlyn, que está no último ano do Ensino Médio, já havia sido expulsa a pedido dos pais da menor. Ainda segundo a mãe, as duas namoravam desde o início do ano letivo e os pais da garota estavam cientes e que a prisão da filha foi uma surpresa. A prisão da jovem criou uma petição on line para que o estado reveja suas políticas, já que esta claro que a lei só foi aplicada motivada por homofobia dos pais da menor, e retire as queixas contra a jovem. O movimento “Free Kate” já tem mais de 10 mil seguidores no Twitter.
A Promotoria da Flórida quer selar uma acordo para que Kaitlyn cumpra dois anos em prisão domiciliar e um ano em prisão condicional, porém ela seria fichada como agressora sexual para o resto da vida.