Experimentos nazistas torturavam e tentavam curar gays com prostitutas e tratamentos hormonais

No livro “Homofobia: História e Crítica de um Preconceito” o historiador Daniel Borrillo revela  os métodos usados pelos nazistas na tentativa de cura de homossexuais que segundo o III Reich deveriam se recuperar para cumprir a função reprodutiva. Homens gays eram levados a campos de pesquisa e obrigados a passar por tratamentos com hormônios masculinos e a transarem com prostitutas à força.

Os experimentos eram conduzidos por integrantes da SS e fracassaram, já que os resultados não foram animadores. “Diante da impossibilidade de curar os homossexuais, foi necessário castrá-los para privá-los, daí em diante, de qualquer prazer”, diz o pesquisador sobre o fim de algumas cobaias humanas. 

 
Durante o Holocausto, os homossexuais eram marcados com um triângulo rosa invertido e levados a campos de trabalho forçado. Neste ambiente, eram discriminados pelas outras comunidades. A perseguição cultural destruiu o Instituto para a Ciência Sexual, fundado em 1919 e destruído em 1933, que continha uma impressionante biblioteca gay com 12.000 publicações e 35.000 fotografias homoeróticas. As mulheres lésbicas, como se sabe, eram violentadas por soldados arianos, as que engravidavam, seus filhos eram retirados das mães e iam para escolas nazistas. O estupro corretivo ainda é uma realidade cometidas por pessoas que acreditam poder curar homossexuais.
 

 

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