O coletivo RASH-SP, de skinhead comunistas e narquistas, denunciou por meio do site do grupo que na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, no Domingo, foram acompanhados por policiais durante todo o evento. Segundo eles, também foram impedidos de participar da Feira Cultural no Vale do Anhangabaú, na quinta-feira. Assim como os punks, eles chegaram a ser impedidos no ano passado de participar do protesto, alegam. Este ano, porém, fizeram outra grave denúncia, que culminou com o cancelamento da participação do DJ Enrico Tank da Parada de Santo André e o caso sendo levado à polícia. Enrico já posou para a G Magazine, em 2002, e integrou a boy band Twister, nos anos 2000.
Chamado pelo grupo de metrossexual nazi, Tank exibe mais de 10 tatuagens de cunho racista e nazista em seu corpo, segundo estudo divulgado pelo grupo. A assessoria do DJ afirma que ele ama a história das guerras e que as imagens já foram cobertas por novas tatuagens. O DJ se apresentou no domingo na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e tem histórico de participações em casas noturnas gays. Entre elas, suásticas, referências a Hitler, III Reich e grupos de skinheads nazistas.
A celeuma do grupo antifacista mistura críticas aos empresários e militantes gays a fatos contestáveis. Em outra denúncia, chegaram a afirmar que a cruz que a militante do Femen, também DJ, Sara Winter, é uma cruz nazista e seu codinome uma referência a uma histórica militante nazi inglesa. A jovem rebateu dizendo que se trata de uma cruz templária da Idade Média e que nunca participou de grupos de supremacia branca.
Confira o texto do Rash aqui.