“Eu penso que a sociedade está ai e a decisão da Suprema Corte nos mostrou que estamos prontos para caminhar por onde não andamos no passado” afirmou o senador de Iowa Tom Harkin, presidente do comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Aposentadoria do Senado dos EUA. A pauta é apoiada pela Casa Branca.
Apesar das leis federais proibindo a discriminação por sexo, raça e origem no trabalho, o preconceito contra a comunidade LGBT ainda é forte no país. Muitos acabam despedidos, não contratados ou sendo recusados a vagas de trabalho por falta de uma lei que promova a igualdade.
A lei ainda promove que empregadores com mais de 15 funcionários usem a discriminação sexual para recusar candidatos a vagas. Uma lei similar apresentada há 15 anos não passou por 2 votos no Senado (50-49). A lei inclui exceção às igrejas, entidades sem fins lucrativos e escolas religiosas, com base na liberdade religiosa.
No país, 22 estados, além do Distrito de Columbia, proíbem a discriminação homofóbica no trabalho e 17 deles a transfobia. About 88% das empresas da lista Fortune 500 adotam política de não discriminação no trabalho e mais da metade delas, 57%, contra a tranfobia em suas contratações, segundo a ONG Human Rights Campaign.