Técnicas de maquiagem, dublagem, penteados, enchimentos, além de questões conceituais, estéticas e históricas do transformismo estão no programa do curso que é bem completo, com 9 horas de duração no total.
A “brincadeira” começou em Salvador no aniversário da amiga e transformista Bia Mathieu. Depois, ela começou a aparecer em festas e eventos, sempre incentivando os amigos a passarem pela experiência e se “entravecarem” também. Da paixão pela arte do teatro e pela história das amigas, surgiram as pesquisas e o aprofundamento no tema. “Tem técnica pra tudo, pra maquiar, esconder sobrancelha, fixar a maquiagem, criar acessórios, customizar perucas, unhas, mudar o corpo, dublar, dançar. De lá pra cá eu não consegui parar. Eu passo pelo menos umas duas horas por dia, todos os dias, pesquisando e testando técnicas, descobrindo histórias, imagens, nomes. Se alguém olhar pras minhas primeiras montagens e as de hoje dá pra ter uma ideia da diferença”, conta ela.
O objetivo da oficina não é formar profissionais, mas criar um espaço amigável e divertido para que as pessoas possam ter a experiência de se transformar, experimentar, e conhecer alguns caminhos para pesquisar por conta própria. Qualquer pessoa que tenha interesse pode e deve participar, independentemente de gênero ou idade. São apenas 15 vagas que estão concorridíssimas.
Entravecando com Dalvinha Brandão
Fotos: Guto Souza