Reykjavik, capital da Islândia, era considerada “cidade irmã” de Moscou por um acordo bilateral de cooperação assinado em 2007. Esta semana, o prefeito da cidade, Jón Gnarr, apoiador dos gays da cidade a ponto de se vestir de drag queen na parada anual, resolver romper a irmandade.
“À luz dos acontecimentos que têm tomado lugar na Rússia nos últimos meses em relação aos assuntos gays, bissexuais e transexuais, a Promotoria distrital, o Gabinete de Direitos Humanos e o prefeito de Reikiavik com seu gabinete propõem emendar ou rescindir, conjuntamente como o Ministério de Assuntos Exteriores, o acordo de cooperação entre Reykjavik e Moscou”, afirmou comunicado divulgado esta semana.
O país foi comandado até o ano passado pela lésbica assumida Johanna Sigurdardotti, autorizou o casamento gay e tem orgulho de ser um território que combate o preconceito. A decisão foi em protesto à Russia ter criado uma lei que pune a propaganda gay no país e a proibir que gays adotem crianças russas.
O país é sede no próximo ano das Olimpíadas de Inverno e já há movimento de atletas e nações para boicotar o evento. Em diversos países, as vodcas russas estão sendo alvo de campanhas de boicote.