“Coma” era uma drag queen que se considerava satânica. Agora, aos 50 anos, Trace McNutt diz que foi livrado da carreira de drag e da homossexualidade por força divina, alega. Católico desde criança, ele acaba de ganhar nos EUA o prêmio “Coragem”, criado este ano pelo grupo Voice of the Voiceless (Voz dos sem Voz), de ex homossexuais. O prêmio será dado no dia 30, em Washington.
McNutt diz que caiu no “estilo de vida gay” pois sua mãe era “abusiva e dominante” e que ele sofreu abuso de outros garotos da escolar. Ao se formar, ele descobriu a carreira de drag queen e seu glamour. “Elas são as estrelas do rock e a realeza do mundo gay”, diz o homem em seu depoimento postado na internet. Ele criou Coma, uma versão satânica de uma drag queen, inspirada no cantor Marilyn Manson. Ao se ver viciado em cocaína, sem casa e desempregado, doente, ele voltou a frequentar a igreja. “Eu não nasci gay”, afirma o ex gay. Após se apresentar como ex drag passou a ser hostilizada pelos amigos de antes.
“Eu decidi que ia ser uma drag queen sombria e assustadora, ter relações sexuais com cadáveres falsos no palco, arrancando cabeças de bonecas e zombando do nome de Jesus Cristo”, disse o ex gay premiado em entrevista. “Ninguém estava interessado em mim como Trace, e nem mesmo como Coma”, se vendo sozinho, ele tentou o suicídio por sete vezes. Em uma destas hospitalizações, descobriu que era portador do vírus HIV e de uma forma rara de câncer. Pronto para uma nova vida, ele afirma ainda que foi curado e não tem mais o vírus da Aids.