“Eu nunca faria um comercial com uma família homossexual… se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer” e “Eu não respeito a adoção por famílias homossexuais porque as crianças não podem escolher”, disse o presidente e herdeiro do grupo Barilla, mundialmente famoso por suas massas, Guido Barilla, em um programa de rádio esta semana na Itália. O CEO ainda afirmou que considera o casamento sagrado e que é um dos valores da empresa secular e tradicional. Menos de 24 horas depois, o executivo pediu desculpas e afirmou o contrário.
A declaração dada na quarta-feira, dia 25, no programa da rádio italiano La Zanzara foi retirada nesta quinta-feira, em nota oficial no Facebook da empresa. Com a repercussão sobre suas palavras levando a ameaça de boicote da marca, Barilla afirmou: “Com referência às minhas declarações ontem à imprensa, peço desculpas se minhas palavras ofenderam algumas pessoas. Gostaria de esclarecer que tenho o mais profundo respeito por todas as pessoas, sem distinção de qualquer espécie. Eu tenho o maior respeito por homossexuais e pela liberdade de expressão. Eu também disse, e repito, que tenho respeito por casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Em suas propagandas, a Barilla sempre escolhe uma família para representá-la, porque considera este o símbolo da hospitalidade e do amor para todos”.