A denúncia foi feita pela promotora da 5ª vara de Três Lagoas, Daniela Araújo Lima da Silva, e corre em segredo de justiça. O pai teria dito ainda que o menino estava com “o demônio no corpo” e que iria arrastá-lo na traseira do carro se ele não “virasse homem”. O pecuarista chegou a amarrar as pernas do filho. A mãe do rapaz seguiu em defesa do filho e esta separada do pai após o incidente. O rapaz estaria sofrendo de depressão e está com a saúde debilitada em razão dos traumas psicológicos que viveu.
O caso expressa bem a violência doméstica contra adolescentes homossexuais, raramente exposta em público, mas que causa sequelas duradouras nos jovens homossexuais que encontram na figura daquele que deveria ser seu protetor o próprio agressor. O caso recebeu grande repercussão e a população local está indignada com a postura do pai, que foi capaz de praticar tamanha crueldade com o próprio filho.